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“Bolsonaro poderá contar com o povo goiano e com o governador na implantação de um novo modelo de governar”, diz Caiado

“Bolsonaro poderá contar com o povo goiano e com o governador na implantação de um novo modelo de governar”, diz Caiado

Ao cumprimentar Jair Bolsonaro (PSL) pela vitória, o governador eleito Ronaldo Caiado (Democratas) afirmou que será um parceiro do governo federal na implantação de um novo modelo de gestão no Brasil. Caiado acredita que o agora presidente eleito representará a forma de governo com tolerância zero com a corrupção, redução da máquina estatal e  melhoria da qualidade da saúde, educação e segurança pública. O democrata elogiou o primeiro pronunciamento de Bolsonaro após a confirmação de sua vitória nas urnas com reforço de respeito às leis, à Constituição brasileira e por olhar para a área social.

“Quero parabenizar o presidente eleito Jair Bolsonaro e cumprimentá-lo pelo pronunciamento feito à Nação brasileira mostrando como vai governar: respeitando a Constituição, mas ao mesmo tempo tendo tolerância zero com a corrupção, diminuindo a máquina do Estado, dando espaço para o empreendedor crescer no País e ampliando as ações das obras sociais no país dando qualidade à educação, saúde e segurança pública para o nosso povo. Quero deixar claro, presidente eleito Jair Bolsonaro, que você vai contar com o povo goiano, com o governador do Estado, para que possa avançar nas reformas e, cada vez mais, dar resultados à população que tanto espera um novo modelo de governar o Brasil”, enfatizou Caiado.

Trabalho 24 horas

Mais cedo, após participar de missa Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, Caiado declarou
que tem trabalhado praticamente 24 horas por dia em busca de alternativas para sanear as contas do Estado de Goiás e resgatar os serviços de atendimento ao cidadão.

Caiado falou sobre o tema ao lado da esposa Gracinha e de suas filhas Maria e Marcela, logo depois de votar em Nova Crixás. O democratas fez um breve relato sobre informações que tem recebido de órgãos do governo federal, como o Ministério da Fazenda, sobre a situação fiscal de Goiás, que deve encerrar o ano de 2018 com uma dívida de R$ 3,8 bilhões.

Ronaldo Caiado disse que tem feito interlocuções com o governo federal e tem se reunido constantemente com sua equipe de transição para encontrar soluções para o problema que afeta saúde, educação, segurança pública. Segundo ele, a eleição hoje de Jair Bolsonaro também irá contribuir para a resolução das dificuldades do Estado que tem uma dívida de R$ 400 milhões com a União. O débito, explicou Caiado, foi renegociado pelo atual governo, porém o acordo não foi honrado, piorando a situação do endividamento.

“Tenho trabalhado mais que na época da campanha. Eu não parei um dia sequer nem com a minha família. São 24 horas (trabalhando) para buscar alternativas diante de tantas sinalizações graves que nós estamos tendo. Terminada a eleição hoje, eu vou, o mais rápido possível, procurar aquele que já é indicado para o Ministério da Fazenda para buscar alternativas”, destacou Caiado que já tinha confiança na vitória de Jair Bolsonaro.

Ronaldo Caiado informou que recebeu documentos, em reunião no Ministério da Fazenda, que comprovam que o Estado não cumpriu acordo de renegociação de dívidas. Além disso, existem restos a pagar em torno de R$ 1,5 bilhão para o próximo ano e a impossibilidade de Goiás ter acesso a crédito federal pela sua situação de inadimplência com a União.

“Goiás não quitou uma dívida de R$ 400 milhões e, com isso, o acordo que foi feito cai por terra e o endividamento de Goiás passa a ter uma cobrança de R$ 160 milhões por mês, ao invés de R$ 20 milhões (por mês), que era o acordo feito pelo alongamento da dívida. A União já teve que pagar dívidas do Estado de Goiás, o que quer dizer que Goiás está inadimplente nos próximos 12 meses sem poder ter o aval do Tesouro Nacional para ter aceso a qualquer crédito”, esclareceu o governador eleito, que também   relatou a preocupação com as dívidas com a bolsa-universitária e com as Os’s. Dois hospitais, afirmou Caiado – o Hutrin e o Hugo – deixaram de ser administrados por organizações sociais em decorrência dessa crise fiscal. “O paciente não pode ficar sem alternativa. Até o momento, não sou o governador, mas vou buscar alternativas para que possamos ter uma transição possível de dar continuidade ao governo e que não haja uma interrupção dos serviços a partir do dia primeiro de janeiro.
Caiado disse ainda que seu bom relacionamento com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, e com integrantes que devem ocupar o governo, será importante para enfrentar as dificuldades do Estado.

“Pelas ligações que nós temos com ele (Jair Bolsonaro), com os ministros (que devem ser escolhidos), até porque o indicado para a Casa Civil é o meu colega, meu amigo de longa data, deputado Onyx Lorenzoni (Democratas-RS), e também pela composição dentro do governo, acredito que teremos livre acesso que discutir todos os problemas”, pontuou.

Sobre o autor | Website

Hudson Cunha foi Secretário de Comunicação, Diretor de Comunicação na Associação de Blogueiros do Distrito Federal e Entorno. É jornalista Especializado em Comunicação Empresarial e Marketing em Mídias Digitais e idealizador do Instituto Hudson Cunha - Consultoria, Treinamento e Assessoria e da Agência 84 – Comunicação. Inteligente, alegre e amante de um bom vinho.

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