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Paulo Roque: “Parlamentar ter cargo no governo é um crime e meu partido defende que não haja indicação política”

Paulo Roque: “Parlamentar ter cargo no governo é um crime e meu partido defende que não haja indicação política”

O pré-candidato ao senado defende que o dinheiro do fundo partidário deve ser investido na saúde, educação e segurança.

pré-candidato ao senado Paulo Roque (NOVO-DF), defendeu nesta quinta-feira (28/06) a participação social na representação política de forma republicana, ou seja, onde não há o aparelhamento do estado.  A fala foi durante o encontro “A política como vocação”, realizado no Instituto de Ciência Política (IPOL), da Universidade de Brasília.

Questionado sobre o foro privilegiado e a indicação política de ministros para o Supremo Tribunal Federal, Paulo Roque ressaltou que é preciso destravar a sociedade. “Sou totalmente contra o foro privilegiado. Temos hoje, no Brasil mais de 50 mil pessoas com direito a foro. É preciso acabar com foro privilegiado para todo mundo. Temos uma PEC que já passou no Congresso Federal e nós precisamos destrava-la.”

Roque também disse que é contra parlamentares indicarem pessoas para ocupar cargos no executivo. “Parlamento não é negócio. Parlamentar ter cargo no governo é um crime e meu partido defende que não haja indicação política. Esses cargos são da sociedade. Um parlamentar quando tem dois mil cargos no Executivo é um crime, porque ele não está preocupado com o serviço público e, sim com a próxima eleição. A gente defende que não haja qualquer indicação política de um parlamentar eleito pelo povo no Executivo”, disse.

Sobre os desafios percebidos no universo de novos nomes na disputa eleitoral de 2018, Paulo Roque disse que os obstáculos para pessoas de bem entrar na política quem cria, são os próprios partidos políticos.

Ele defendeu que o dinheiro do fundo partidário deve ser investido na saúde, educação e segurança. “Estamos falando de crise na Universidade o PMDB ficará com 500 milhões de reais para gastar na campanha e cerca de um milhão e meio serão distribuídos para outros partidos. Porque não se pega todo este dinheiro e investe em educação?” enfatizou.

Ao final, o pré-candidato ao senado Paulo Roque falou sobre o diálogo com a sociedade, caso seja eleito.  “Para ser eleito eu preciso de milhares de votos e seu disser que voltarei na casa de cada um, estarei blefando. A nova política tem que ter hombridade, transparência e autenticidade. A população se sentirá representada quando for ao hospital, e lá, for um prestando serviço de qualidade ou quando for à escola e não a encontre sucateada”, finalizou.

 

Sobre o autor | Website

Hudson Cunha foi Secretário de Comunicação, Diretor de Comunicação na Associação de Blogueiros do Distrito Federal e Entorno. É jornalista Especializado em Comunicação Empresarial e Marketing em Mídias Digitais e idealizador do Instituto Hudson Cunha - Consultoria, Treinamento e Assessoria e da Agência 84 – Comunicação. Inteligente, alegre e amante de um bom vinho.

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