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Governo de Goiás | Mais de 500 cestas básicas são distribuídas nas comunidades quilombolas

 

A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), a Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus e o Gabinete de Políticas Sociais (GPS) já entregaram outras 10.247 cestas básicas, beneficiando 66 comunidades quilombolas 

A Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de Goiás conseguiu assegurar junto à Secretária Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a doação de 500 cestas básicas a serem distribuídas nas comunidades quilombolas de Goiás.

Nesta terça-feira, dia 23, em Brasília, à superintendente Rosi Guimarães também fará a entrega a três comunidades quilombolas que, em razão da pandemia da Covid-19, se encontram em situação de vulnerabilidade alimentar. São elas Recanto Dourado, em Abadia de Goiás; Tupiraçaba, em Niquelândia; e Forte, em São João da Aliança.

A doação do governo federal complementa o trabalho do Governo de Goiás junto às comunidades quilombolas desde o início da pandemia. A Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus, coordenada pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e o Gabinete de Políticas Sociais (GPS), levou 10.247 cestas básicas, adquiridas e arrecadadas pelo Estado, a 66 comunidades quilombolas em todo o Estado.Além disso, a Secretaria de Desenvolvimento Social tem realizado visitas a comunidades quilombolas e tribos indígenas do Estado, verificando a situação das famílias, ouvindo demandas e inserindo-as nos programas sociais dos governos estadual e federal.

As equipes da Superintendência da Mulher e da Igualdade Racial já estiveram nas 58 comunidades remanescentes de quilombos e em cinco reservas indígenas. “Durante as visitas, as equipes entregaram materiais de limpeza e higiene e equipamentos de proteção individual a essas famílias, que receberam também cestas básicas da Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Lúcia Vânia.

Censo

Os quilombolas são grupos étnico-raciais, que, em Goiás, segundo a Fundação Palmares, estão presentes em 58 comunidades remanescentes de quilombos, reconhecidas com certidão. Dentre eles estão os Kalungas, o maior quilombo em extensão territorial do Brasil, com cerca de 4 mil pessoas abrigadas em 253 hectares, ao Norte da Chapada dos Veadeiros. Estimativas da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – Coordenação de Goiás (Conaq) indicam que, entre certificadas e não certificadas existem 82 comunidades quilombolas em Goiás.

Elas estão espalhadas nos municípios de Abadia de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Aparecida de Goiânia, Barro Alto, Cachoeira Dourada, Caiapônia, Campos Belos, Cavalcante, Cezarina, cidade de Goiás, Cidade Ocidental, Colinas do Sul, Corumbá de Goiás, Cristalina, Cromínia, Divinópolis de Goiás, Faina, Flores de Goiás, Goianésia, Iaciara, Iporá, Itumbiara, Jataí, Jussara, Matrinchã, Mimoso de Goiás, Minaçu, Mineiros, Monte Alegre de Goiás, Niquelândia, Nova Roma, Padre Bernardo, Palmeiras de Goiás, Pilar de Goiás, Piracanjuba, Pirenópolis, Posse, Professor Jamil, Rio Verde, Santa Cruz de Goiás, Santa Rita do Novo Destino, São João d’Aliança, São Luiz do Norte, Silvânia, Simolândia, Teresina de Goiás, Trindade, Uruaçu, Vila Boa e Vila Propício.

Já os indígenas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população é estimada em mais de 8,5 mil, sendo pouco mais de 300 vivendo em terras indígenas, o que corresponde a 4% do total. Os outros 96% vivem fora de terras indígenas. No Estado, existem cinco reservas e três grupos indígenas: os Karajá, de Aruanã; os Tapuios do Carretão, em Rubiataba e Nova América; e os Avá-Canoeiro, em Colinas do Sul e Minaçu.

 

*Blog Hudson Cunha com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social – Governo de Goiás

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