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Após votação Câmara Legislativa excluir plano de saúde a ex-deputados distritais

Após votação Câmara Legislativa excluir plano de saúde a ex-deputados distritais

 

O presidente da Câmara Legislativa (CLDF), Rafael Prudente anunciou que vai excluir a participação de ex-deputados distritais do plano de saúde da Casa. A decisão foi feita nesta sexta-feira (22) em decorrência da equivocada interpretação da proposta que foi aprovada na última terça-feira (19).

Prudente informou que a atual gestão tem se destacado pela transparência, legalidade e, principalmente, pelo controle de despensas. Além disso, ressaltou que nenhuma votação dentro da CLDF é às escondidas.

Durante a coletiva, Prudente ressaltou que não houve nenhuma trapaça. “Estão publicando que houve manobra dentro da votação. E eu nem tenho capacidade para enganar 23 deputados”, diz.

De acordo com Rafael, a proposta do plano de saúde foi aprovada na última terça-feira (19) e atendeu todas as legalidades. O parlamentar afirma que a votação contou com a maioria dos deputados e que todos estavam cientes do que estavam aprovando.

“Não temos nada definitivo e as decisões tomadas podem ser refeitas”, disse o deputado. Ele ainda complementa que na próxima semana, o plenário irá excluir ex-deputados de fazerem parte do Fundo de Assistência à Saúde da Câmara (FASCAL).

Prudente explicou ainda que o recuo se deve a uma falha na compreensão da opinião pública e que a resolução 40, que foi aprovada na última sessão, sofrerá alterações vetando a possibilidade de ex-distritais terem direto ao plano de saúde.

Segundo o vice presidente da Câmara Legislativa, Rodrigo Delmasso, o Fascal, tinha um déficit de mais de R$ 20 milhões de reais por ano, prejuízo esse que a câmara era obrigada a cobrir.

Delmasso ressaltou que com a nova formatação feita sobre o Fundo de Assistência, a casa de lei deixará de aportar recursos financeiros como vem acontecendo há anos.

Ainda de acordo com o parlamentar, a economia que vem sendo realizada está proporcionando à Casa devolver recursos públicos aos cofres do GDF. Um exemplo disso são os R$ 60 milhões empregados na compra de respiradores e outros equipamento, que irão auxiliar para o combate ao coronavírus.

Essa é a primeira vez na história do Fascal que o plano de saúde fechou o ano com um superávit de mais de R$ 3 milhões.

“O plano não deu prejuízo e a Câmara não tirou dinheiro do cofre para cobrir rombo” comemorou.

Para Delmasso a proposta deve ser debatida entre os deputados e setores da sociedade civil, além dos órgãos de fiscalização e controle do Distrito Federal.

Sobre o autor | Website

Hudson Cunha foi Secretário de Comunicação, Diretor de Comunicação na Associação de Blogueiros do Distrito Federal e Entorno. É jornalista Especializado em Comunicação Empresarial e Marketing em Mídias Digitais e idealizador do Instituto Hudson Cunha - Consultoria, Treinamento e Assessoria e da Agência 84 – Comunicação. Inteligente, alegre e amante de um bom vinho.

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